domingo, 16 de fevereiro de 2014

A VIDA DE UMA ENCARNAÇÃO É PASSAGEIRA.

 
 
 
 
 
 

A VIDA DE UMA ENCARNAÇÃO É PASSAGEIRA.

 
Sérgio Pereira, 14.02.2014.
 


 

Se pudéssemos ter consciência do quanto nossa vida terrena é passageira, talvez pensássemos duas vezes antes de jogar fora as oportunidades que temos de ser e de fazer os outros felizes. Em verdade o que fazemos no nosso presente será o que teremos no nosso futuro.

 
A maioria de nós tem o hábito de não fazer uma reflexão das coisas que faz, é mais fácil criticar o que os outros nos fazem. Com a facilidade das redes de comunicação nunca o humano se comunicou tanto quanto aos tempos que estamos vivendo, chega a ser quase aberrante, pois familiares reunidos sob o mesmo teto não se conversam, mas todos estão conectados na internet se comunicando com outras pessoas dando pitácos, opiniões furadas, criticando, etc... E no convívio familiar pouco há uma interação. Isso chega ser um absurdo.

 Em nossa existência teimamos em pedir mais do que agradecer, não só a DEUS, como a quem nós faz bem. Criamos a mania de gastar nossas horas para reclamar dos outros e de tudo, mas fazemos pouco para nossa reforma interior.
 
E descuidamos. Cuidamos pouco. De nós e dos outros.

 Estupidamente ocupamos nossa mente com coisas pequenas, perdemos minutos e horas preciosos de bem viver. E há quem perde dias e às vezes anos. Calamo-nos quando deveríamos falar; falamos demais quando deveríamos ficar em silêncio. Falamos mais do que escutamos.
Não damos o abraço que tanto nossa alma pede porque algo em nós impede essa aproximação. Mas exigimos o abraço que não nos permitimos oferecer.

Não damos um beijo carinhoso “porque não estamos acostumados com isso" e não dizemos que gostamos do outro porque achamos que o outro sabe automaticamente o que sentimos. E reclamamos e nos sentimos injustiçados. Nós somos os certos os outros são os errados.

E passa a noite e chega o dia, o sol nasce e adormece e continuamos os mesmos, fechados em nós mesmo.

Reclamamos do que não temos, e não valorizamos o que temos ou achamos que não temos o suficiente.

Cobramos dos outros. Da vida. Mas não fazemos nada para melhorarmos, isso dá trabalho então é mais fácil ficar dando uma de vítima. E por burrice, nos consumimos.
E dentro dessa autovitimação costumamos comparar nossas vidas com as daqueles que possuem mais que a gente. Imaginando que a vida é boa com aqueles e ruim com a gente. Sempre achando que a grama do vizinho é mais verde que a sua.

E se por um lapso de lucidez, o choroso, experimentasse comparar a sua vida com a daqueles que possuem menos?

Isso faria uma grande diferença.
E o tempo passa...

Passamos pela vida, não vivemos. Sobrevivemos, porque não sabemos fazer outra coisa.

Até que, inesperadamente, acordamos e olhamos pra trás.

E então nos perguntamos: E agora?

Mas a vida é generosa, sempre é tempo de melhorarmos...
 
Agora, hoje, ainda é tempo de construir um futuro melhor.

Nunca se é velho demais ou jovem demais para amar, dizer uma palavra gentil ou fazer um gesto carinhoso.

Não olhe para trás.
O que passou, passou.
O que perdemos, perdemos.
Olhe para frente!
Mas uma coisa é muito importante termos sempre em mente: “o tempo todo de nossa existência em qualquer plano da vida, fazemos escolhas que definem o rumo de nossas vidas. Portanto, não culpe os outros pela que é a sua vida.”
Ainda é tempo de apreciar as maravilhas da natureza que estão inteiras ao nosso redor.

Ainda é tempo de voltar-se para Deus e agradecer pela vida, que é bela e está em nós. Mesmo que a vida terrena seja passageira, ... nós somos eternos.

 

 

Sérgio Pereira\kajaide.
Orientador Espiritual
Ano de Obaluayê\Nàná\Lonã
“Paz e Bem!”