sexta-feira, 20 de agosto de 2010


O MENESTREL DE DEUS.
(FRANCISCO DE ASSIS)


Redação do Momento Espírita, com base no cap XV, 1225-1226, do livro Francisco de Assis, O Santo
Relutante, de Donaldo Spoto, ed. Objetiva.
Em 04.08.2010.


Texto proferido na Sessão Mediúnica de 20/o8/2010.


Ele era um jovem nascido em Assis. Na sua mocidade, era alegre, apreciava cantar e sair com amigos.
Pensava em se tornar um cavaleiro, defensor de pobres e oprimidos.
Partiu para uma batalha, foi feito prisioneiro e retornou ao lar quase um ano depois, enfermo.
Nunca mais foi o mesmo. Dentro de si sentia que tinha algo muito importante a realizar na Terra.
Então, ouviu uma voz que o convidava a agir. Francisco de Assis atendeu o convite e causou grande revolução no pensamento religioso da época.
Ele se dizia o “menestrel” de Deus. Amava a música e compunha canções. Fazia um arco de viola imaginário com um graveto e cantava para seus amigos, enquanto andava pelas estradas.
Embora não tenhamos registro da melodia, os versos de algumas dessas composições emocionam até hoje.
Um dos grandes hinos que ele deixou brotar de sua inspiração é uma canção adiantada vários séculos em relação ao seu tempo. Uma canção de sensibilidade e, podemos acrescentar também ecológicas.
Francisco dizia que a criação de Deus não era somente bela, mas também era boa. Era boa porque retratava a bondade do Criador.
Francisco reconhecia tudo o que havia na criação como irmã, irmão e amigo seu.
Ele amava o sol, a lua e as estrelas, o vento, o ar, a água, o fogo. Todo ser vivo tudo que brotava da terra.
Mesmo quando a cegueira lhe apagou a luz dos olhos, ele continuou a compor. As cores das flores eram somente lembranças, mas ele as louvava em cânticos.
Para Francisco, a fraternidade ia além das pessoas. Tudo, dizia ele, vem de Deus, está ligado a Deus e encontra seu sentido em Deus.
A canção Louvação a Deus foi composta após uma noite exaustiva de muitas dores físicas. É o primeiro exemplo de poesia em italiano vernáculo:
Altíssimo, Todo Poderoso, bom Deus, a Ti o louvor,
A glória e a honra e todas as bênçãos.
A Ti somente, Altíssimo, elas pertencem.
E homem algum é digno de mencionar Teu nome.
Sê louvado, Senhor, com as Tuas criaturas,
Especialmente o senhor irmão sol
Que é o dia e por meio do qual nos dás a luz.
E ele é belo e radioso com grande esplendor
E feito à Tua semelhança, Altíssimo.
Sê louvado, Senhor, pela irmã lua e as estrelas
No céu as formaste, claras, preciosas e belas.
Sê louvado, Senhor, pelo irmão vento, e pelo ar nublado e sereno
E todos os tipos de clima por meio dos quais dás sustento a Tuas criaturas.
Sê louvado, Senhor, pela irmã água,
Que é muito útil e humilde, preciosa e pura.
Sê louvado, Senhor, pelo irmão fogo, por meio do qual iluminas a noite
E ele é belo e alegre
Sê louvado, Senhor, por nossa irmã, a mãe Terra que nos sustenta e governa e que produz variados frutos, com flores e ervas coloridas.

O jovem e romântico trovador Francisco de Assis, se tornara o Menestrel de Deus.

Sérgio Pereira/Kajaide
Orientador Espiritual
Ano de Yemanjá/Vênus
“Eu Poso! Eu Posso!

terça-feira, 17 de agosto de 2010

SOCIEDADES SECRETAS E SEUS SÍMBOLOS

São muitas as pessoas interessadas em adquirir conhecimentos práticos a respeito dos símbolos ocultos, do exoterismo, do esoterismo, das Ciências Ocultas e tudo o mais que abrange esse lado místico e cheio de magia. Mas há diferença essencial entre o ocultimos teórico e o prático; ou entre o que geralmente se conhece por Teosofia, de um lado, e Ciências Ocultas, de outro, e a natureza das dificuldades que o estudo desta última apresenta. Salientamos que Ocultimo não é magia.
Quanto as Sociedades Secretas, a maioria delas podemos dizer que são: DISCRETAS. Por se saber o endereço de seus templos e de muitos que frequentam tais organizações.



































































Essas são algumas Ordens ou Organizações mais conhecidas na atualidade.