sexta-feira, 13 de novembro de 2009

ABRAÇANDO A IMPERFEIÇÃO.

ABRAÇANDO A IMPERFEIÇÃO.
(Livre tradução de um texto em inglês, sem designação de autoria.)

Texto proferido na Sessão Mediúnica de 13/11/2009.
Quando eu ainda era um menino, ocasionalmente, minha mãe gostava de fazer um lanche, tipo café da manhã, na hora do jantar. E eu me lembro especialmente de uma noite, quando ela fez um lanche desses, depois de um dia de trabalho, muito duro. Ela realmente estava muito cansada. Naquela noite longínqua, minha mãe pôs um prato de ovos, lingüiça e torradas bastante queimadas, defronte ao meu pai. Eu me lembro de ter esperado um pouco, para ver se alguém notava o fato. Tudo o que meu pai fez, foi pegar a sua torrada, sorrir para minha mãe e me perguntar como tinha sido o meu dia, na escola. Eu não me lembro do que respondi, mas me lembro de ter olhado para ele lambuzando a torrada com manteiga e geléia e engolindo cada bocado. Quando eu deixei a mesa naquela noite, ouvi minha mãe se desculpando por haver queimado a torrada. E eu nunca esquecerei o que ele disse: " Baby, eu adoro torrada queimada." Mais tarde, naquela noite, quando fui dar um beijo de boa noite em meu pai, eu lhe perguntei se ele tinha realmente gostado da torrada queimada. Ele me envolveu em seus braços e me disse: "Companheiro, sua mãe teve hoje, um dia de trabalho muito pesado e estava realmente cansada. Além disso, uma torrada queimada não faz mal a ninguém. A vida é cheia de imperfeições e as pessoas não são perfeitas. E eu também não sou um melhor empregado, ou cozinheiro! "Em verdade o que tenho aprendido através dos anos é que saber aceitar as falhas alheias, escolhendo relevar as diferenças entre uns e outros, é uma das chaves mais importantes para criar relacionamentos saudáveis e duradouros.
E naquela noite todos fomos deitar satisfeitos por estarmos em paz uns com os outros.
Que possamos aprender a levar o bem, o mal, as partes feias da nossa vida com tolerância e bom senso. Porque afinal, agindo assim teremos um relacionamento no qual uma torrada queimada não seja um evento destruidor desagregador ou de uma impacto muito maior com causas irreversíveis. “De fato, poderíamos estender esta lição para qualquer tipo de relacionamento: entre marido e mulher, pais e filhos, e com amigos, ....Em fim, não ponha a chave de sua felicidade no bolso de outra pessoa, mas no seu próprio. Veja pelos olhos da compreenção e sinta pelo coração fluir a tolerância ; e agindo assim apreciaremos o calor de cada alma, incluindo a nossa.
As pessoas sempre se esquecerão do que você lhes fez, ou do que lhes disse.
Mas nunca esquecerão o modo pelo qual você as acolheu e valorizou.

Sérgio Pereira/Kajaide
Orientador Espiritual
Ano de Osalá/Sol
“Eu Penso! Eu faço!”