sexta-feira, 19 de setembro de 2008

MENSAGEM PARA REFLEXÃO.

MOMENTOS DIFÍCEIS

Autor Desconhecido, modificado por Sérgio Pereira.
Texto proferido na Sessão Mediúnica de 19/09/2008.


Por vezes nos encontramos em momentos difíceis, em fases dolorosas, onde a falta de direção é clara, onde a coragem, a confiança e o amor próprio são consumidos por uma voraz ansiedade, pelo vazio, pela confusão de pensamentos, pela insensatez de atos transloucados...
E, na maioria das vezes, não nos damos conta de que nós próprios criamos tais infernos. Condutas erráticas, escolhas equivocadas cerceiam-nos a oportunidade de crescer perante nossos olhos, nosso coração e de quem nos rodeia.
Em nenhum momento da vida devemos abandonar a guarda, a evolução, a conquista de transformar a nossa vida para melhor à mercê dos outros.
Quem deve abrir os nossos caminhos, somos nós mesmos, pois, divinalmente recebemos todas as ferramentas de que necessitamos, basta arregaçarmos as mangas e trabalharmos.
Como fomos criados para evoluirmos, temos caminhos a percorrer, e sozinhos, pois a evolução íntima somente a nós pertence, só diz respeito a nós próprios. Ninguém pode fazer aquilo que nós mesmos temos que fazer. Porém, temos dois caminhos sempre a escolher, um é através do amor e o outro e através da dor. Essa escolha é somente nossa.
Nossa ajuda se faz necessária para que a paz seja algo presente nos nossos dias, pois, para nós próprios e para os outros, a nossa transformação íntima, mesmo que não saibamos, continua silenciosa, dentro de nós, feito uma flor que desabrocha aos poucos, sutilmente, à espera da nossa presença para transformar-se na nossa realidade a qual devemos viver.
Ofereçamos oportunidade ao nosso despertar, através da disponibilidade em sermos presentes, em estarmos atentos, confiantes e amorosos em nosso caminhar. Lembremos que este é o nosso principal propósito.
Sem a paz de espírito não poderemos desfrutar do que a vida nos tem a oferecer, pois, somente na presença da paz e do conhecimento é que podemos ter olhos para ver e coração para sentir as inúmeras belezas que nos cercam.

MENSAGEM PARA REFLEXÃO

MORRER LENTAMENTE

Marta Medeiros
Texto proferido na Sessão Mediúnica de 12/09/2008.


Morre lentamente quem não troca de idéias, não troca de discurso, evita as próprias contradições.
Morre lentamente quem vira escravo do hábito, repetindo todos os dias o mesmo trajeto e as mesmas compras no supermercado. Quem não troca de marca, não arrisca vestir uma cor nova, não dá papo para quem não conhece.
Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru e seu parceiro diário. Muitos não podem comprar um livro ou uma entrada de cinema, mas muitos podem, e ainda assim alienam-se diante de um tubo de imagens que traz informação e entretenimento, mas que não deveria, mesmo com apenas 14 polegadas, ocupar tanto espaço em uma vida.
Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o preto no branco e os pingos nos is a um turbilhão de emoções indomáveis, justamente as que resgatam brilho nos olhos, sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho, quem não se permite, uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não acha graça de si mesmo.
Morre lentamente quem destrói seu amor-próprio. Pode ser depressão, que é doença séria e requer ajuda profissional. Então fenece a cada dia quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem não trabalha e quem não estuda, e na maioria das vezes isso não é opção e, sim, destino: então um governo omisso pode matar lentamente uma boa parcela da população.Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da chuva incessante, desistindo de um projeto antes de iniciá-lo, não perguntando sobre um assunto que desconhece e não respondendo quando lhe indagam o que sabe. Morre muita gente lentamente, e esta é a morte mais ingrata e traiçoeira, pois quando ela se aproxima de verdade, aí já estamos muito destreinados para percorrer o pouco tempo restante. Que amanhã, portanto, demore muito para ser o nosso dia. Já que não podemos evitar um final repentino, que ao menos evitemos a morte em suaves prestações, lembrando sempre que estar vivo exige um esforço bem maior do que simplesmente respirar.
Sérgio Pereira/Kajaide
Orientador Material
Ano de Ógún/Marte
"Avante! Sempre em frente!"