segunda-feira, 13 de agosto de 2007

MOMENTOS ESPIRITUAIS COM O ORIENTADOR ESPIRITUAL DO CPPE - CARIDADE

OFERTÓRIO
13/08/2007
Extraido do Livro "O Homem dos Dois Mundos". Parte Espiritualidade.
Sérgio Pereira / Babalorisá Kajaide d’Yemoja Ogunté
Orientador Espiritual do C.P.P.E. CARIDADE
AGOSTO/2007 – ANO SÁNGÒ/JÚPITER

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Há uma necessidade da Comunidade do CPPE – CARIDADE saber que a frase “DAÍ DE GRAÇA O QUE DE GRAÇA RECEBERDES” é espúria e usada, via de regra, por aqueles que gostam de tirar vantagem sobre o próximo ou no mínimo “vampirisar” o outrem, um grupo ou o local a onde lhe dá alguma satisfação. Ninguém espolia a alguém ou alguma coisa se não lhe trás de certa forma algum beneficio.

Tudo na vida tem um custo e/ou um preço. Como espiritualistas que somos sabemos que as coisas necessárias no nosso mundo físico só interessam ao nosso mundo, para a dimensão em que vivemos, e que temos que ter uma moeda de troca ou compra para adquirirmos certas coisas que nos dão um padrão de vida digno.

A própria benção e graças NÃO SÃO DADAS DE GRAÇA, eles são ofertados pelo MÉRITO, do contrário estaria ocorrendo uma injustiça.

É muito comum se ver nas casas espíritas e espiritualistas pessoas que vão em busca de tudo o que é bom e do melhor. Querem saúde, dinheiro, felicidade, amor, um bom lugar pra morar, um carro, e tantas outras coisas para si e sua família. Mas acha deplorável que a sua casa religiosa fale em dinheiro para o seu sustento, como se toda a estrutura (local, água, luz, lâmpadas, pinturas, serviço e material de higiene, material ritualístico e todo e qualquer objeto) que ela está usufruindo tenha caído do céu. No máximo passa pela cabeça dessas criaturas a doação em forma de esmola. A esmola é a falsa caridade. Ela é feita de cima para baixo. Se eu te dou esmola é porque tu estás abaixo de mim. Eu te olho de cima. Tu és um necessitado, portanto, tudo o que eu te der tens que ficar contente e agradecido.

Que fique bem claro que as casas religiosas não são esmoleiras. Elas são núcleos de bênçãos e por tanto que quer receber deve dar. É simples. E para elas serem mantidas é necessário o dinheiro, pois ele não é um mal, ele é necessário até para que haja progresso. As casas espíritas e espiritualistas não vivem de falsa modéstia, mas sim de uma realidade presente na vida de qualquer ser humano ou agremiação fraterna. E não pode depender da boa vontade, humor ou outra qualquer emoção para que o freqüentador venha colaborar com a instituição. Aquele que freqüenta a casa religiosa tem obrigação e o direito de colaborar para a sua manutenção e qualidade e se achar que isso é errado ele que se afaste e deixe de usurpar a energia do ambiente e dos trabalhadores de boa vontade que se colocam a disposição do intercâmbio entre os dois mundos. E abra as portas de sua morada chame as pessoas e lhes sustente as suas necessidades morais, financeiras, afetivas e tudo o mais ou vá para algum outro lugar a onde possa se infiltrar e dê seguimento a sua lastimável condição de sugador até o dia em que seja descoberto e que lhe digam que é “persona não grata àquele lugar”.

Acredito que agora podemos falar do que vem a ser o Ofertório dentro da ritualística religiosa.

OFERTÓRIO; é o ato de angariar ofertas; é oferenda; é oferecimento.

Dentro da ritualística litúrgica no momento do Ofertório é formado uma Corrente de Prosperidade a onde se nós queremos que não nos falte o dinheiro para nosso sustento, também queremos que a nossa casa religiosa tenha o seu ganho para prover a sua sustentação. Ela tem que existir por si e não depender de um bolso que a sustente. Não confundir o Ofertório com a contribuição mensal ou pagamento da mensalidade. Dentro do C.P.P.E – CARIDADE, temos a orientação para vivermos para a religiosidade e não vivermos da religião".

Sérgio Pereira / Babalorisá Kajaide d’Yemoja Ogunté
Orientador Espiritual do C.P.P.E. CARIDADE
AGOSTO/2007 – ANO SÁNGÒ/JÚPITER

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